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Projecto

Manual para criar um jardim em casa

Integrado na programação da Maratona de Leitura da Sertã, a Associação de Ideias criou um jardim com lares de idosos do Concelho. Cada sessão online é mais uma página deste Manual.

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A pandemia levou os idosos da Sertã para sessões de poesia no computador e agora as suas memórias de vida vão estar disponíveis nos telefones de quem viajar pelo concelho.

A colaboração com a Maratona de Leitura da Sertã é antiga, mas foi em 2021 que surgiu a oportunidade de começar a trabalhar antes do evento que enche a vila em Julho. Filipe Lopes e Ana Cristina Pereira enfrentaram as limitações da pandemia e levaram poesia a quem estava (ainda mais) isolado: os utentes dos lares de idosos.

Utilizando a tecnologia disponível, ao longo de alguns meses, realizaram sessões online com ajuda dos técnicos das instituições. Nestes eventos, de duas em duas semanas, eram partilhados e lidos poemas que ajudavam a recuperar as memórias, apelando aos vários sentidos. Foi assim que o “Manual para criar um jardim em casa” relembrou histórias antigas, cheiros e sabores, sempre com o texto poético como apoio e dando a voz a quem estava isolado devido às restrições sanitárias. O trabalho foi depois visto no palco da Maratona de Leitura, com um vídeo elaborado a partir dos registos feitos durante esses meses, tanto das sessões como das histórias e poemas gravados individualmente.

O vídeo de 2021 pode ser visualizado aqui.

Em 2022 o “Manual” voltou às duas instituições com a qual a Associação de Ideias já havia trabalhado, a Casa dos Mestres, na aldeia do Marmeleiro, e a Casa da Poesia, em Cernache do Bonjardim. A estes se juntou a Santa Casa da Misericórdia, no centro da vila da Sertã. Através da plataforma Zoom todos estes utentes se puderam ver e ouvir, pois as actividades sempre promoveram a partilha e o diálogo entre todos. Regressaram a poesia, as canções, as histórias, mas desta vez os dinamizadores queriam um pouco mais e algumas das memórias registadas em áudio vão estar disponíveis para todos os que se deslocarem àquele concelho do centro do país. Como resultado destes quatro meses de trabalho, as recordações de eventos passados em diversos pontos geográficos vão poder ser escutados por quem lá passar, bastando um telemóvel com leitor de QR code para poder escutar, na primeira pessoa, essas histórias.

O objectivo é que este trabalho continue, formando um mapa de memórias sensitivas, cada vez com mais contributos. É, por um lado, uma forma de valorizar o conhecimento e as memórias destes utentes e por outro uma forma de descobrir a vila da Sertã, não apenas pelos seus registos históricos mais tradicionais, mas através das vivências de quem nela habitou, com locais para fazer esta escuta tanto na zona urbana como nas aldeias mais isoladas.

O processo de montagem dos QR Codes pelo concelho da Sertã pode ser visto aqui.

 

 

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