O Contador de Histórias
O Contador de Histórias é um colectivo nascido em Tomar, na década de 90, a partir de um irreverente programa de rádio e que em 1994 se estreou ao vivo com um recital que seguia a mesma filosofia: dar a conhecer a literatura...
Donativos...através de formatos diferenciados, nomeadamente textos mais divertidos e risíveis ou "encenados" de forma inusitada...
No ano seguinte, é lançado o primeiro livro com a chancela O Contador de Histórias, durante o primeiro encontro literário "Setembro - Poesia em Tomar", organizado em parceira com o Município de Tomar, que decorreu durante quatro anos.
No entanto, só em 1997 O Contador de Histórias surge como grupo artístico. Depois de uma série de recitais em locais diversos e mesmos inesperados (a sala de um convento, um átrio de hotel, uma sinagoga, etc), revelando frequentemente textos pouco conhecidos, o grupo enveredou igualmente pela vertente pedagógica, respondendo a inúmeras solicitações para públicos escolares. A narração oral acabou por ganhar igualmente o seu espaço, fazendo jus ao nome do grupo, especialmente após os frutuosos encontros com os mestres António Fontinha e Delphim Miranda e a passagem pelas Palavras Andarilhas. Seguiram-se mais de duas décadas a promover a leitura e a escrita, com todo o tipo de públicos, dos bebés até aos idosos, com contos ou poesia, milhares de sessões em todo o Portugal Continental e Ilhas e em diversos países, nomeadamente junto das comunidades portuguesas.
Foram também centenas de acções de formação, muitas para técnicos de educação, mas também, a famosa "Oficina de sobrevivência para pais contadores de histórias", destinada aos pais colocadas perante o desafio de animar a leitura da história de todas as noites.
O Grupo foi convidado para diversas parceiras, destacando-se as estabelecidas com a Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, a Fundação do Gil e a Direcção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, de onde nasce o projecto A Poesia não tem Grades. Realizou protocolos de colaboração com a Direcção Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas ou a Direcção Regional da Cultura do Governo do Açores, entre outras.
Contar histórias ou proporcionar um recital poético continuam a ser as mais recorrentes actividades do Grupo, sempre com a missão de levar os livros e a leitura a quem mais necessita.
O Contador de Histórias foi também um parceiro desde o início do projecto "O meu brinquedo é um livro", da Associação de Professores de Português e da Associação Portuguesa de Educação de Infância.